Um menino vai à padaria comprar pão, conforme pediu sua mãe. O dinheiro é certo, trocado, para comprar 5 pães e um litro de leite. Ele sai à rua. Nuvens negras o acompanham do alto. Olha para um lado e depois para o outro, como sua mãe lhe ensinou. A rua está vazia. Claro, ainda são 6 da manhã. Então, ele segue seu caminho. "Não posso demorar, tenho que ir pro colégio ainda". Segue a passos largos pela calçada deserta. A padaria ficava a poucos quarteirões de seu prédio. Entre um passo e outro o menino viaja para longe, seus pensamentos o levam a lugares incríveis. A padaria chega quando menos se espera. Estranho, está fechada. Um aviso indica algo na porta: só abriremos às 7 horas hoje. Aquela constatação desnorteia o garoto por instantes. Ele corre o olhar várias vezes de um lado para o outro diante da porta do estabelecimento. Procurava uma brecha, alguma fenda em que pudesse infiltrar e tornar concreta sua missão. Depois de alguns instantes, confirma a veracidade do aviso. "Sem café da manhã hoje", reflete o mesmo, já apertando os passos ao lembrar do colégio.
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